quarta-feira, 29 de abril de 2009

Avaliar não é mera técnica!

http://www.crmariocovas.sp.gov.br/int_a.php?t=020


No site do Centro de Referencia em Educação Mario Covas , encontrei um artigo sobre avaliação. Segue abaixo alguns trechos para refletirmos:

Avaliação da aprendizagem: teoria, legislação e prática no cotidiano de escolas de 1º grau

Sandra Maria Zákia Lian Sousa


"Ainda, de início, importa registrar que a avaliação não é um processo meramente técnico; ela implica um posicionamento político e inclui valores e princípios. Neste sentido, entendemos que o movimento a ser privilegiado, no momento atual, é o do avanço na direção do desvelamento dos princípios que vêm norteando e permeando as práticas avaliativas."

"O conceito de avaliação de aprendizagem, que tradicionalmente tem como alvo o julgamento e a classificação do aluno, necessita ser redirecionado, pois a competência ou incompetência do aluno resulta, em última instância, da competência ou incompetência da escola. A avaliação escolar, portanto, não pode restringir-se a um de seus elementos, de forma isolada. Importa, pois, enfatizar a relação entre avaliação da aprendizagem e avaliação do ensino, considerando-se o desempenho do aluno de forma relacionada com o desempenho do professor e com as condições contextuais da própria escola."


2 comentários:

  1. Belo texto Rafaella!
    De fato, grosso modo, na escola o discurso mais marcante ainda é o do aluno problemático. Sendo assim, enquadra o conceito de competência a um determinado e hegemônico regime de verdades e de conhecimentos, muito bem hierarquizados. E esta é A verdade, A moral, A obediência.

    Portanto, a avaliação serve para atribuir aos não enquadrados, aos demais, aos outros, a prova de sua incompetência, figurada no maior fetiche da ciência moderna - os números.

    Proponho a leitura na integra deste texto para todos. Atrelaremos ele ao do Paulo Sgarbi, tudo isso após nossa Caixa de Pandora, afinal de contas, como estamos vendo em Boaventura, uma forte fonte de resistência à este pensamento pautado na racionalidade cognitivo-instrumental, é, justamente a racionalidade estético-expressiva, portanto.. vamos ao filme que, apesar de, frente ao pensamento racionalista ser facilmente denunciado como inútil, têm em suas sutilezas estéticas, uma avalanche de conhecimentos, dificilmente enquadráveis na lógica da didática conservadora.

    É interessante se pensar na impossibilidade de conhecermos tal filme e tal representação da mulher se não fosse nosso Blog, se não fosse a Caixa de Pandora, se não fosse a Rafaella, se não fossem vocês.

    Há algo mais vivo numa ementa mais volátil assim?... ao menos me parece que sim.

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  2. Continuando com nossa pesquisa sobre avaliação, na revista Nova Escola também há várias matérias sobre o tema, vejam esses links:

    http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/avaliacao/prova-brasil-detalhes-450869.shtml
    "Parte integrante do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), a prova - que checa as habilidades essenciais em Língua Portuguesa e Matemática - é considerada pelos especialistas um instrumento essencial para o avanço da qualidade do ensino."

    http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/avaliacao/avaliacao-aprendizagem-427861.shtml
    "Esqueça a história de usar provas e trabalhos só para classificar a turma. Avaliar, hoje, é recorrer a diversos instrumentos para fazer a garotada compreender os conteúdos previstos"

    Creio que já temos bastante material pra discutir sobre esse tema!
    Agora, mãos a obra!

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