quinta-feira, 8 de julho de 2010

"No matter what your insecurities and fears are A Prince charming will show up in your life"


sábado, 16 de maio de 2009

Pensamentos soltos

Estamos num processo contínuo de conhecer a sociedade. Sociedade essa da qual fazemos parte. Conhecer seu processo de formação, entender suas ações e compreender o caos, talvez seja, um de tantos, nosso objetivo. Ou apenas curiosidade de muitos. Persistimos em observar o peso da sociedade sobre nós. Sigo pensando em todas as nossas escolhas que não podemos negar são inteiramente de nossa responsabilidade, mas somos o tempo todo influenciados. Está ai o peso da sociedade. Porém, existe algo que me inquieta bastante, se a sociedade é formada ou constituída por nós, por que nos angustiamos e ficamos descontentes com tantas coisas que acontece no seu interior? A culpa, ou melhor, a responsabilidade não é toda nossa?
Ao mesmo tempo ninguém se culpa ou acha que é de sua responsabilidade a formação do caos.
O ditado popular: Pimenta nos olhos dos outros è refresco. me veio na cabeça agora. recriminamos o tempo todo os que fogem do padrão social e quando o fazemos também somos recriminados seguindo a lei do retorno.
Por isso se faz necessário conhecer na íntegra os conceitos já formados e entender em que contexto eles foram sendo criados. Fazer o exercicio de desconstrução é olhar para o mundo sem um juízo de valor, pelo menos de imediato, pode ajudar a não fazer julgamentos precipitados.

Vanessa Araújo Bernardes
Desculpa pela viajada
huahuahau

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O Pensador, de Rodin, é uma escultura que homenageia a filosofia

Achei interessante esta explicação no site sobre a reflexão filosófica.


Pensamento Filosófico.

Uma maneira de pensar o mundo.
A filosofia não é um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema acabado, fechado em si mesmo. A filosofia é uma maneira de pensar e é também uma postura diante do mundo.Antes de mais nada, ela é uma forma de observar a realidade que procura pensar os acontecimentos além da sua aparência imediata. Ela pode se voltar para qualquer objeto: pode pensar sobre a ciência, seus valores e seus métodos; pode pensar sobre a religião, a arte; o próprio homem, em sua vida cotidiana.Uma história em quadrinhos ou uma canção popular podem ser objeto da reflexão filosófica. Há alguns anos, foi publicado no Brasil, um livro chamado "Os Simpsons e a Filosofia", que tratava das questões filosóficas implícitas no famoso desenho animado da TV.Como o próprio Bart Simpson, a filosofia é um jogo irreverente que parte do que existe, critica, coloca em dúvida, faz perguntas importunas, abre a porta das possibilidades, faz entrever outros mundos e outros modos de compreender a vida.
*Antonio Carlos Olivieri é escritor, jornalista e diretor da Página 3 Pedagogia & Comunicação.

http://educacao.uol.com.br/filosofia/ult3323u38.jhtm
Estava lendo um texto de outra matéria e lembrei da discussão que tem sido abordada em nossas aulas de avaliação.
No texto de Aída Bezerra chamado Divagações Sobre a Paixão de Ler Escrever a autora traz reflexões sobre o ato da leitura e escrita, têm uam frase que lembra muito as discussões da aula.Ela diz:" Pensar que o conhecimento esta preso ao registro é admitir que todo conhecimento é produzido pelo autor e que nós somos meros consumidores do produto de inteligências superdotadas."
Penso que os grandes teóricos merecem todo respeito e até é interessante dialogarmos com eles para produzirmos questionamentos e idéias.Ma há uma tendência de veracidar tudo o que esta escrito e o que eles não escreveram? ou não quiseram escrever?ou então não perceberam?
Creio que o conhecimento não esta só no papel em forma de escrita, ele esta em nós ,e em outras formas de linguagem e expressão que são negadas.
O texto faz uma ponte com aquele filme "Escritores da Liberdade" baseado em fatos reais.
Vi e adorei.Conta história de uma professora que valoriza esse lado da estética, da produção de alunos de gangues diferentes.
Muito bom vale a pena ver.

O que isso tem a ver com avaliação?

"O que isso tem a ver com avaliação?"

Pergunta feita pela Lenira mas que sinto estar ainda ecoando por algumas cabeças da sala, inclusive na minha. Retornando pra casa, vim pensando...

Como a própria Lenira disse também, alguns professores vem com suas verdades já postas de maneira quase inquestionáveis, para logo depois avaliarem o aperfeiçoamento. Já outros (aí ela me incluiu) tentam alguns outros caminhos que não tem a rigidez e a avaliação como pressupostos. É claro que, como dissemos, nossos ranços ainda são muito modernos e, justamente por isso, o primeiro tipo pode causar um conforto maior, mesmo que seja mais penoso, mais pedante, seus conhecimentos são menos passíveis de questionamentos, já os segundos percorrem a linha tênue que ainda existe entre Professor e Aluno, Sujeito e Objeto e ousam ainda atravessá-la. Por isso, para uma matriz de conhecimento que ainda nos atravessa e nos constitui é um alvo mais fácil.

De todo modo, este desconforto é mais que legítimo e, inclusive, indício da impulsão fabulosa da juventude, de quem entra pra graduação. Impulsão e vontades estas que tanto me encantam e que constituem, justamente, o grosso da minha pesquisa de mestrado. Porém, a meu ver, até como indício mais uma vez da escola e da moderniade que nos constitui, especialmente as matérias que tem em seu nome as principais ferramentas do professor, ou seja, avaliação e didática, são vítimas ainda mais fortes de uma lógica baseada na metodologia. Em outras palavras, a meu ver, quando pensamos as bases da avaliação e as bases da didática, às pensamos instantaneamente com suas fontes metodológicas de pensamento. Em simpatia com a idéia de racionalidade estético-expressiva e moral-prática (que estudamos agora com o Boaventura) como fundamentais para resistir à racionalidade cognitivo-instrumental que pauta tais metodologias, acredito que é urgente darmos à esta base o que não deveria ter sido retirado dela, suas bases filosóficas!

É claro que já venho levantando alguns registros de experiências para possíveis mudanças na avaliação. Mas não acredito em uma mudança de fato densa e interessante, sem profundos mergulhos, perigosos nas filosofias-metodologias que às tornaram possível, pensável, e pior de tudo, naturalizável. Foi, justamente isso que pensei para a disciplina, tentar formar um arsenal filosófico para que, ao pensarmos a avaliação, no mínimo, à desnaturalizássemos, vissemos algo que não viamos antes, sempre atento também aos assuntos que pululam pela sala, como a feminilidade, a figura da mulher, as Pandoras e as Evas que, apesar de não aparentarem, à primeira vista uma utilidade óbvia, são imagens e figuras super significativas para se pensar o que nos constituiu até aqui, que valores fizeram possível surgir a escola e em nosso caso a avaliação. Afinal de contas a escola aberta surgiu tem pouquíssimo tempo, apesar de aparentar ter surgido antes mesmo da vida. O que são 2 séculos frente à história da humanidade?

Está aberto o debate.. que jamais se feche.

Reescrevo aqui o poema de Jorge Larrosa:

"em uma conversa,
não existe nunca a última palavra...
por isso uma conversa pode manter as dúvidas até o final,
porém cada vez mais precisas,
mais elaboradas,
mais inteligentes...
por isso uma conversa pode manter as diferenças até o final,
porém cada vez mais afinadas,
mais sensíveis,
mais conscientes de si mesmas...
por isso uma conversa não termina,
simplesmente se interrompe...
e muda para outra coisa."

Jorge Larrosa - Pedagogia Profana

O que dá mais movimento? Viver sempre em dúvida ou com certezas?

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Avaliar não é mera técnica!

http://www.crmariocovas.sp.gov.br/int_a.php?t=020


No site do Centro de Referencia em Educação Mario Covas , encontrei um artigo sobre avaliação. Segue abaixo alguns trechos para refletirmos:

Avaliação da aprendizagem: teoria, legislação e prática no cotidiano de escolas de 1º grau

Sandra Maria Zákia Lian Sousa


"Ainda, de início, importa registrar que a avaliação não é um processo meramente técnico; ela implica um posicionamento político e inclui valores e princípios. Neste sentido, entendemos que o movimento a ser privilegiado, no momento atual, é o do avanço na direção do desvelamento dos princípios que vêm norteando e permeando as práticas avaliativas."

"O conceito de avaliação de aprendizagem, que tradicionalmente tem como alvo o julgamento e a classificação do aluno, necessita ser redirecionado, pois a competência ou incompetência do aluno resulta, em última instância, da competência ou incompetência da escola. A avaliação escolar, portanto, não pode restringir-se a um de seus elementos, de forma isolada. Importa, pois, enfatizar a relação entre avaliação da aprendizagem e avaliação do ensino, considerando-se o desempenho do aluno de forma relacionada com o desempenho do professor e com as condições contextuais da própria escola."


terça-feira, 28 de abril de 2009

Avaliações Oficiais

Galera!
Como eu disse, meu orientador, o Paulo Sgarbi é um cara que tratou de avaliação tanto no seu mestrado quanto no doutorado, portanto, conversei com ele e faremos o seguinte.

Após o que está combinado, ou seja, daqui a umas 3 aulas, leremos um texto dele e na aula de discussão teremos a presença dele. Com ele, podem contar, conseguiremos criar esta mescla entre as oficialidades e nossas aventuras de pensamento.

Assim que estiver com o texto dele em mãos mando pra vcs!

Vamo q vamo!!!